Percebo que após o nascimento de meu menino, meu filho, nasceu em mim uma vontade de fazer tudo o que adiei. De manifestar minha verdadeira identidade. De ser quem sou, de maneira que não exista mais postergações e desculpas. Talvez minhas antigas atitudes, da menina que não tinha tempo para nada, que vivia correndo e em processos longos e passionais tenha ficado pra trás. Hoje vejo (e vivencio) a importância da quietude, De, final e cotidianamente, deitar na rede e ler aquele livro que há tempos está na prateleira. Agora com um filho no colo, que me nutre de amor e de tranquilidade.
Ora, a vida acontece aqui e agora e o que esperar dela senão a plenitude do ser em cada ato? É necessário muita reflexão antes de efetuar escolhas. Escolhas estas que podem implicar em resultados para o resto da vida. É preciso saber dizer sim, quando sim, Não, quando não. É preciso silenciar, respirar e assumir responsabilidade pela própria vida, de maneira íntegra e consciente.
Como bater no peito sobre a sinceridade com o outro, se esta se ausentou quando comigo mesma?
Silenciar.
Respirar.
Si-len-ci-ar e confiar.
Que eu manifeste minha força de mudar, consciente que só depende de mim. Que, apesar das adversidades, eu fique cada vez mais atenta aos ensinos que me guiam rumo ao meu destino que é, sim, a felicidade. Aqui e agora.
DiLuz